domingo, 26 de junho de 2016
SABORES DO CASARÃO: FESTAS JUNINAS - SALVE SANTO ANTONIO
SABORES DO CASARÃO: FESTAS JUNINAS - SALVE SANTO ANTONIO: A festa de Santo Antonio , além da comilança, do foguetório, da tradicional fogueira, resquícios das velhas festas dos s...
sábado, 18 de junho de 2016
É TEMPO DE SABOREAR TAINHA
TAINHA
TAINHA ASSADA COM FAROFA
Originou-se do termo grego
tagenías, que significa – bom para frigir. Encontrada em aguas costeiras
temperadas ou tropicais. É um peixe muito usado na culinária caiçara e desde o
Império Romano faz parta da dieta mediterrânea. No litoral sul paulista e paranaense, a Tainha é muito apreciada. Atualmente existe a Festa da Tainha, em
junho/julho em Paranaguá, onde apresenta atrações locais.
TAINHA RECHEADA COM FAROFA
TAINHA RECHEADA COM FAROFA
TAINHA ASSADA COM FAROFA
Postas de tainha temperada com
limão e sal. Coloque em uma assadeira e leve ao forno para assar.
Faça uma farofa com farinha de
mandioca branca artesanal. Bode colocar azeitonas.
Farofa: Coloque na frigideira:
cebola, allho, cado de peixe, uma colher de manteiga e adicione a farinha de
mandioca.
TAINHA FRITA
Corte a tainha em porta. Tempere
as postas e passe na farinha de mandioca. Frite no óleo quente. Sirva com pirão
ou farofa.
Pirão: em uma panela coloque
caldo de peixe, agua e sal, deixe ferver coloque aos poucos a farinha branca de
mandioca e mexa sem parar até virar um pirão.
Nota: o caldo pode ser feito
com partes do peixe não usadas como cabeça em uma panela com tempero e agua
fervente depois coada.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
FESTAS JUNINAS - SALVE SANTO ANTONIO
A festa
de Santo Antonio, além da comilança, do foguetório, da tradicional fogueira,
resquícios das velhas festas dos solstícios que celebravam o sol.
No dia de
Santo Antonio as moçoilas costuma fazer simpatias e promessas para o santo
casamenteiro arrumar um bom marido.
Se o bendito Santo Antonio
Esse ano
me casar
Cá
voltarei para o ano
Por flores
no altar
Roubar o
menino Jesus, da imagem do santo e só devolver quando arrumar marido.
Colocar a
imagem do santo de ponta cabeça dentro de um copo de agua ou de cachaça e avise
a ele que será desafogado guando um grande amor aparecer.
Enfie uma
faca na bananeira e deixe passar a noite da festa enterrada. Pela manhã retire
a faca que verá marcado o nome do seu novo namorado.
Ingredientes
500
gramas de milho para canjica
Leite de
coco
Leite
1 coco
ralado
Uma xicara
de açúcar
Pode
substituir o açúcar por uma lata de leite condensado.
Deixe a
canjica de molho durante uma noite para ficar macia. Cozinhe com a mesma agua
em uma panela (eu uso a panela de pressão) deixe ferver até amolecer os grãos. Junte
o leite, o leite de coco, o açúcar ou o leite condensado, o coco ralado,
misture bem. Cozinhe em fogo baixo até engrossar. Sirva quente e pode salpicar
canela.
CARÁ e AIPIM COM MELADO
O pinhão sementes
da Araucária angustifólia arvore de destacada importância cultural, econômica e
ambiental da região sul e algumas partes do nordeste do Brasil.
Por cair
do pé na época das festas juninas faz parte da comilança e os parnanguaras
costumam comer pinhão cosido com melado de cana.
1 kl de
pinhão
1 litro
de água
¼ xícara
de sal
Lave bem
o pinhão em água corrente. Ponha os pinhões em panela com água e sal em fogo
alto. Sirva o pinhão ainda quente. Atualmente uso a panela de pressão. No
casarão costumava-se bater os pinhões para abrir a casca e ser mais fácil de
comer e também cozinhavam na chapa do antigo fogão a lenha.
domingo, 5 de junho de 2016
GELEIAS SABOROSAS
O método de conservar alimentos é
milenar. As tribos e civilizações
costumavam enterrar animais no gelo, secar frutos colhidos e salgar peixes, o
que mantinham a qualidade dos alimentos durante o período de carência e inverno
rigoroso.
Os gregos e romanos aperfeiçoando as
antigas técnicas passaram a salgar, defumar e deixar carnes e peixes ao sol até
secarem completamente.
Catão registra método de conservar
vinhos com uma camada de óleo. Até hoje usamos nas conservas.
Plínio descreve o uso de cera
envolvendo frutas, as isolavam do ar de poluentes, mantendo as inalteradas.
Hoje há que use parafina para tampar vidros de geleia.
O século XVIII foi marcado pelas
grandes viagens de navegação. Como as viagens eram duradouras, pois cruzavam
oceanos, as frutas e hortaliças transportadas deterioravam.
Estimulado Appert, descobriu que,
esterilizando vidros em banho-maria, destruía, pelo calor, dos fermentos que
responsáveis pelas alterações dos alimentos. Através da vedação feita com
parafina, o ar era impedido de penetrar no frasco e não tinha risco de
contaminação.
O AÇÚCAR
Por muito tempo o
único adoçante utilizado era o mel de abelha. O açúcar da cana, apesar de ser
extraído na Índia, era pouco importante até que os indianos descobrirem o
método de transformar o caldo de cana em cristais de açúcar de fácil armazenamento
e transporte.
O açúcar cristalizado descoberto no século V o que facilitou o comercio por várias rotas. Monges budistas viajantes levaram o método de cristalização para a China.
O açúcar foi uma mercadoria rara
durante muito tempo. Foi introduzido na
Europa durante as cruzadas. Os cruzados que levou para casa tal preciosidade o
“sal doce”.
No século XII, Veneza, produziu açúcar
para exportar para Europa e chegou a ser centro de distribuição e
comercialização.
No século XV, Portugal passa o centro
de comércio do açúcar graças ao infante D. Henrique resolve introduzir na
Madeira a cultura da cana-de-açúcar vendendo para o resto da Europa.
Com os grandes descobrimentos e a
cultura de cana de açúcar encontrou excelentes condições para desenvolver no
novo continente.
Os solos férteis e o clima favorável do Brasil colônia, os portugueses foram buscar na África a mão de obra escrava, para expandir a cultura do açúcar. A economia do açúcar foi responsável pela colonização, a escravidão, a criação dos grandes latifúndios e a sociedade estática e estratificada dividida em senhores de engenho, homens livres e escravos.
Debret retratou o negro na sociedade colonial brasileira retratando o modo de viver do cotidiano brasileiro na época.
WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE
PEQUENA HISTÓRIA DAS CONSERVAS DE
FRUTAS
Virgínia Brandão
APRENDA A FAZER CONSERVAS DOCES
Vida Editora Três
Geleia é um tipo de doce de fruta de
aspecto semitransparente de consistência gelatinosa, devido à pectina das
frutas. Tradicionalmente a geleia é feita do cozendo das frutas, sumo e açúcar
que coados tornando uma pasta quase
transparente quando arrefece.
Um abacaxi
O mesmo peso em açúcar
Suco de 1/2 limão
Descasque o abacaxi corte em pequenos
pedaços tirando o miolo. Bata ou não no liquidificador. Coloque os ingredientes
numa panela e leve ao fogo. Deixe ferver. Mexa até dar ponto de geleia e ficar
transparente. Despeje nos frascos esterilizados e aquecidos. Tampe. Retire o ar. Limpe as bordas.
1/5 quilo de framboesa
1/5 quilo de açúcar
Suco de 1/2 de limão
Lave os frutos. Coloque junto com o
açúcar em uma panela. Adicione o suco do limão. Deixe levantar fervura. Mexa
até dar o ponto (até ver o fundo da panela). Despeje nos fracos esterilizados e
aquecidos. Tampe. Retire o ar. Limpe as bordas.
1/5 quilo de açúcar
Suco de 1/2 limão
Lave as frutas. Cozinhe as jabuticabas
com água suficiente para cobri-las. Ferva até os caroços soltarem. Peneire.
Junte o sumo com o açúcar e ferva novamente, sem mexer. Quando atingir o ponto
de consistência a calda grossa. Despeje nos frascos esterilizados e aquecidos.
Tampe. Retire o ar e limpe a borda.
1,5 kg de açúcar
Suco de meio limão
Destaque e corte as mangas em pedaços
pequenos. Junte ao açúcar e ao suco de limão em uma panela e deixe ferver até
desmanchar as frutas. Mexa continuamente até dar ponto de geleia. Despeja nos
frascos esterilizados e aquecidos. Retire o ar. Limpe a borda.
500 g de morango
500 g de açúcar
uma colher de suco de limão
500 g de açúcar
uma colher de suco de limão
Lave os morangos, retire os cabinhos.
Amasse as frutas com um garfo. Aqueça em fogo moderado junte o aguçar e o suco
de limão. Mexa de vez em quando. Quando levantar fervura mantenha em fogo
lento. Estando no ponto despeje nos frascos esterilizados e aquecidos. Tampe.
Limpe as bordas.
Lave bem as frutas, elimine os
cabinhos. Escorra. Cozinhe as frutas na água fervente até os caroços soltarem. Peneire.
Adiciona o açúcar para cada xícara do da fruta sem casca e sem semente. Cozinhe
em fogo brando. Mexa o necessário. Despeja e frascos austerizados e aquecidos.
Tampe e retire o ar. Limpe as bordas.
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